As cidades do futuro
Imagine uma cidade inteira construída em um único arranha céu. É essa a proposta futurista do “The Line”, que ficará localizado na parte noroeste da Arábia Saudita, perto do Mar Vermelho.
O objetivo desta ideia estranha e grandiosa é criar um edifício no deserto que se estende por 170 quilômetros, com 200 metros de largura, totalizando 34 quilômetros quadrados.
A estrutura se assemelha a um formigueiro e para suportar todo esse sistema colossal, será usada energia renovável. Não haverá estradas, carros ou emissões. Os meios de transporte contarão com um trem de alta velocidade e táxis voadores.
A ideia surgiu como forma de alavancar o turismo da região, que divide sua atenção com os Emirados Árabes. Até o fim da década, a Arábia Saudita espera conseguir 100 milhões de turistas anuais. Além disso, o país precisará povoar a nova cidade com cerca de 9 milhões de pessoas.
A nova cidade espera ter inteligência artificial, robôs e uma lua artificial gigante.
“Os projetos desafiarão as tradicionais cidades planas e horizontais e criarão um modelo de preservação da natureza e melhoria da habitação humana. O “The Line” vai encarar os desafios enfrentados pela humanidade na vida urbana hoje e lançará luz sobre formas alternativas de viver”, disse o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman em comunicado à imprensa.
Há quem acredite que não passe de uma distopia inspirada em Blade Runner ou Expresso do Amanhã.
Com um projeto tão diferente e inovador, o governo saudita investirá pelo menos 500 bilhões de doláres e contará ainda com o Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita, com investidores locais e internacionais.
O início da empreitada está prevista para 2025,
e sua possível finalização para 2030.
Certo ou incerto, este projeto representa apenas uma forma excêntrica de vivenciar uma cidade ou representa, de fato, uma nova tendência mundial?
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