O futuro da educação?
O futuro da educação está prestes a ser revolucionado pela IA. Com o uso de gêmeos digitais, assistentes pessoais, realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR) unidas, bots de treinadores e bots de professores, o sistema educacional se tornou mais personalizado, eficiente e adaptável às necessidades individuais dos alunos.
Segundo o futurista Thomas Frey, o sistema educacional não dependerá mais de um horário ou local, permitindo que o aprendizado ocorra fora do horário escolar usual e de várias maneiras não tradicionais. Essa experiência não é tão difícil de imaginar, devido à experiência com a pandemia, mas o futurista nos dá uma perspectiva do que pode vir mais à frente.
Este seria um ótimo momento para reimaginar o aprendizado no século XXI.
Para ele, os gêmeos digitais serão o principal fenômeno da educação do futuro. Os gêmeos digitais serão réplicas do seu próprio cérebro, como se fossem HDs externos, que aumentarão a capacidade de armazenamento de lembranças e conexões de pensamento, de modo que você terá acesso a toneladas de dados instantaneamente na hora que precisar.
Será possível absorver todas as informações visualmente, e registrar tudo que você toca, prova, cheira e sente.
Imagine ter lembranças de tudo que leu, ouviu e experimentou? Lembrar de um capítulo específico de um livro que leu anos atrás?
Outra novidade será a convergência da realidade aumentada (AR) e a realidade virtual (VR), o que poderia remover a barreira entre o mundo digital e o físico. Desta forma você absorveria informações e conteúdo visualmente, da mesma forma que você enxerga o mundo. Inclusive, a tendência é que os celulares sumam, dando espaço a essa nova tecnologia.
Também será possível ter um assistente pessoal, que vai tirar dúvidas, avaliar o desempenho, dar feedbacks, bem como ajudar na execução de tarefas e no aprendizado.
Essas perspectivas parecem ser interessantes, mas ao mesmo tempo, também soam assustadoras. Um grande desafio caberá à humanidade: se adaptar constantemente às novas tecnologias, para que elas tragam mais benefícios do que malefícios.
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