Google lança a Gemini: A nova era digital?

Publicado por Andre Bello em 16 de janeiro de 202416 de janeiro de 2024

A nova era da internet chegou, na qual várias empresas da área da tecnologia estão em uma disputa para saber quem se sobressairá e conquistará o mercado. A OpenAI foi a pioneira ao popularizar essa nova forma, o que acendeu o alerta da Google. Até aí, restava saber se uma das empresas mais importantes mundialmente conseguiria lançar algo tão impressionante quanto, e parece que a Google quer assumir o posto no mundo das inteligências artificiais com a Gemini, sua inteligência artificial, ainda em fase de testes e aprimoramentos. A Gemini promete revolucionar  o modelo de inteligência artificial (IA): as principais novidades já almejadas por muitos, é a possibilidade de utilizar e aprender com imagens, vídeos e áudios, e não só com textos, elevando assim a complexidade do sistemas de IA.  Integrado ao chatbot Bard, rival do ChatGPT, o Gemini superou testes de conhecimento e resolução de problemas, destacando-se em áreas como matemática, física e história, superando até mesmo o GPT-4 da OpenAI. A empresa o considera o mais avançado até o momento. 

O Gemini será implementado em três versões: o Gemini Ultra, voltado para tarefas altamente complexas – será lançado em 2024; o Gemini Pro, destinado a uma variedade de tarefas – lançado em 13 de dezembro; e o Gemini Nano rodará em dispositivos móveis, funcionando offline e disponível inicialmente no Pixel 8 Pro.

Apesar do entusiasmo, o Google reconhece que o Gemini, como toda IA, está sujeito a desafios, não sendo uma ferramenta 100% eficaz.  No entanto, a empresa destaca esforços para garantir a segurança da IA, incluindo treinamento com frases consideradas tóxicas e avaliações rigorosas por especialistas. No momento, não há informações se será uma ferramenta paga ou gratuita.

Essa inovação facilitaria ainda mais o trabalho dos usuários, que precisam achar as palavras e especificações textuais certas para fazer a ferramenta entender o que se pede. Ao usar imagens, e áudio, será ainda mais prático e fácil alcançar o resultado que se espera. Contudo, conforme o avanço da IA ocorre, surgem cada vez mais questionamentos sobre a perda da criatividade humana. Até que ponto essas ferramentas podem nos esgotar mentalmente e nos fazer acomodar? O desafio futuro será encontrar um equilíbrio entre aproveitar a capacidade da ferramenta e preservar a autoconfiança humana em suas habilidades criativas. Afinal, enquanto algumas correntes afirmam que o ser humano reproduz influências em vez de criar, é vital reconhecer que a criatividade humana é uma fusão única de experiências, emoções, conhecimentos e perspectivas individuais, enquanto a inteligência artificial opera com dados armazenados, que podem soar semelhantes e padronizados.  Cabe a Gemini ser uma aliada na expansão de horizontes, sem eclipsar a luminosidade da criatividade humana.

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